quinta-feira, 7 de outubro de 2010

360 - poema de inútil ventania II

fita o deserto que espelha o céu
ouve e contempla
observa a aurora, o arrebol
depois caminha languidamente
até se dissolver em lenta sombra

para que eu possa finalmente
constatar o arrepio desta brisa
deste ontem que não cessa
e dar descanso aos olhos
- ao peito que arde -

22 comentários:

Everson Russo disse...

Que esses arrepios cheguem de amor ao som do vento...abraços de bom dia pra ti amigo.

Oria Allyahan disse...

Brisa de cores e sons... com o cheiro da esperança...

Bom dia!

^^

Anônimo disse...

Bons ventos o trazem querido Assis... Sempre trazendo show de imagens hoje com acrescimo de brisas, arrepios.
Descansa os olhos e inunda a alma. Deixo um beijo meu'

Jorge Manuel Brasil Mesquita disse...

Se a ventania for um sol
a aurora despe as sombras
e descansa os olhares
que se olham
no peito que arde
promessas de um céu
sem os passos do deserto
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 07/10/2010

Marcantonio disse...

Essa ventania se estende até a medida incerta enquanto aumenta a melancolia. O ontem venta para o amanhã?

Abração.

Ingrid disse...

dores Assis, mas magnânimamente expressas em tuas linhas..
um carinho meu .. beijo.

Zélia Guardiano disse...

...deste ontem que não cessa...
Pronto: pra mim não precisava mais nada para me encantar completamente...
Poema lindo, meu querido Assis...
Lindo demais!
Abraço forte!

Luiza Maciel Nogueira disse...

é sempre bom vir ler a tua poesia!
Hoje apesar de triste, muito bela!

Beijo

Tania regina Contreiras disse...

Salve, salve, Assis...
Que esta ventania continue se estendendo em versos: ontem e hoje, belos e belos poemas. Bom estar por aqui...
Abraços,

Lau Milesi disse...

Mas hoje você fala em brisa...sinal de que a ventania está mais leve.E leve é como fico ao ler seus poemas. Lindo, Assis!
Beijo, poeta.

Gerana Damulakis disse...

Pungente a necessidade de descanso aos olhos - e ao peito que arde. Adorei!

Wanderley Elian Lima disse...

Olá poeta
Seus poemas sempre me lembram algumas palavras que raramente uso. Languidamente e arrebol. Gostei
Abração

Unknown disse...

Assis!

Independente da ventania (útil), o céu como deserto é uma das mais belas imagens que vi, ou li.

Um beijo, poeta!

Mirze

Insana disse...

"Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças"
Charles Darwin


Bjs
Insana

Eder disse...

Maravilha, Assis!
Esse seu lirismo é mesmo comovente...

Abraço!

Lê Fernands disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lê Fernands disse...

"dar descanso aos olhos".

era essa minha necessidade há um tempo atrás... eles descansaram e estão prontos para mergulhar de novo!

rsrs


adoro tuas benditas palavras bem ditas!



bjs meus

Anônimo disse...

Descanso necessário, mas de um mal que não tem fim.

Beijo doce, querido.

Everson Russo disse...

Um belissimo final de semana prolongado pra ti amigo,,,abraços.

Cris de Souza disse...

Inútil nada, me fez lembrar que me canso de mim facilmente.

Ler-te é sempre um agrado, meu caro.

Anônimo disse...

que arde de uma só vez, pedimos!
Beijos
Laura

Andrea de Godoy Neto disse...

estes dois poemas de inútil ventania são perfeitos. Trouxeram-me ar, ainda que em movimento louco...

vou deitar-me aqui e respirar da tua poesia, da qual eu já padecia de saudades.

beijo, assis!