Caminho entre pares que não vejo
Há demais auto-suficiência nas palavras
Ferem cristais, desabotoam corações
Mesmo diante do espelho estamos rotos
Nada aviva a face de tantos transtornos
Repetimos preces, odes e nostalgias
Este mar que invade a avenida é silêncio
Vindo de ancestrais paragens, evoé grito
Vamos afugentar os corcéis desta solidão
20 comentários:
Combinado, querido Assis: Vamos afugentar os corcéis desta solidão!
Abraço forte!
Que esse mar leve em ondas insanas esse silencio e solidão pra bem longe no oceano...abraços de bom feriado.
..pares rotos em transtornos que me invadem afugentando os corcéis da minha solidão..
o que me senti ao te ler..
belíssimo Assis.
Beijo e bom feriado.
..pares rotos em transtornos que me invadem afugentando os corcéis da minha solidão..
o que me senti ao te ler..
belíssimo Assis.
Beijo e bom feriado.
Como vês meu camarada Assis
estamos em pura harmonia
de pena (pensamento, atos e palavras). De fato, cansados, muito cansados, dos "corcéis da solidão."
Afugentá-los agora é uma questão de vida e loucura. Depois os traremos de volta para debaixo das asas quando houver tédio nas multidões (e sempre há).
Forte abraço,
esplêndido poema.
Eu ando mesmo assim querido Assis, ando por ruas que eu não sei o nome. Nostalgia pra mim tem vindo assim: em dias de chuva.. e em dias de sol, rs. Deixo um beijo meu e levo-te.
Bom feriado, querido Assis...Vamos lá, sim, afugentar os corcéis desta solidão...
Beijos,
Perfeito, meu caro poeta!
Tudo o que escreves são odes para mim.
Beijo.
essa balada é a das mais sinceras que já vi, tem um mar de silêncio que invade a cidade e eu susppiro diante dessa beleza
beijos!
"os corcéis desta solidão": rica imagem, gravarei na memória.
"os corcéis desta solidão": rica imagem, gravarei na memória.
desabotoam e aprisionam corações.
bjs meus
Lindo, Assis. Uma sinfonia.
Eu amo os seus poéticos , enigmáticos, sugestivos e lindos títulos ( e os poemas tb). Viaaaaajo neles.:) Além da conta...
..."palavras que desabotoam corações "...isso é muito lindo. Um "evoé",grito eu para o seu talento. :)
Beijo
Ah! Como eu evoco a memória dos corcéis... Soltos, selvagens, destrambelhados...
Mas este foi o 365 - UM ANINHO do 'mil e um'...
Maravilha!
cheiros aloprados
Belíssima "balada" onde o nada e o silêncio, gritam para afugentar a solidão!
Bravo!
Beijos
Mirze
Lindo!
Assis, que lindo lindo lindo poema.
bj
Evoé!
sobre palavras que ferem, sobre vendavais nas velas de moinhos: hoje prometia escrever a sua (dela) história, mas apenas depois de assassinar todas as palavras... talvez assim os corcéis abram asas e descolem da solidão.
um abraço!
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