sábado, 18 de dezembro de 2010

436 - Elegia de magnitude absoluta

De mim quando te invento sou outro
E neste descompasso do tempo ouso
Correr trilhas de florestas em céus
Arremessar-me em estrelas e troncos
Ser plenamente o raio que rasga o véu

17 comentários:

Zélia Guardiano disse...

Oh, Assis, meu querido
Tentei, tentei selecionar um verso para comentar...
Missão impossível: escolhi todos.
Poema lindo demais!
Abraço bem forte
Zélia

Sueli Maia (Mai) disse...

Um corpo estrelar a olho nu. Invente-se sempre, poeta, porque se estraçalhar e morrer numa poesia assim é bom demais, é tudo, é literalmente um orgasmo poético.

receba o carinho de uma fã
e desejo de que tenha um bom natal!

Cris de Souza disse...

de ti quando te ouço sou sopro.

poeta dos mil e um encantos!

beijo, meu querido.

Luiza Maciel Nogueira disse...

aqui lembro um pouco de Pessoa e outro tanto de Vinicius! Belo ser o raio, beijos!

Everson Russo disse...

RAsga o véu do amor...e ama em versos...abraços de bom sabado.

.maria. disse...

lindo, como sempre, como nunca

Ira Buscacio disse...

ASSIS

Ousar a ser outros! O que a poesia permite.


Bj~oae bom fds

AC disse...

É essa convicção que nos transcende.
Inspirado!

Abraço

Teté M. Jorge disse...

A sua poesia é mágica!

Um beijo carinhoso das estrelas deste céu que tanto versa...

dade amorim disse...

Perfeito. O clímax em poema.

Beijo

Marcantonio disse...

Se a musa desse poema for a própria poesia, então o fazer-se poeta terá sido compreendido.

Abração!

lula eurico disse...

Eu comentarei neste... mas os outros todos me deixaram pasmado.
Declaro-me fã, como disse a amiga Mai.
São imagens em catadupas, em cascatas originais e únicas... poesia pura, irmão.
Sant'ana deve estar feliz, pois tem um incrível Bardo em sua Feira.
Um bardo com raro estro...
Um Poeta!

Primeira Pessoa disse...

e ser plenemante o poeta... adestrador de palavras.

cê num é fraco não, zé de assis.

Unknown disse...

ASSIS!

Uma elegia de magnitude absoluta!

Em tudo!

Beijos, poeta MIL!

Mirze

Lau Milesi disse...

Que- coisa- mais -linda-,poeta Assis.
O título da sua elegia tem tudo a ver com o seu talento:é de magnitude absoluta.
Se eu fosse você colocaria sua cabeça/inspiração/ ♥/ e mãos no seguro. São valiosos.Benza Deus!
Parabéns!!

Beijo e bom domingo.

Ah...também sou sua fã. :)

Lídia Borges disse...

"(...)magnitude absoluta" numa tela quase perfeita.


Um beijo

Jorge Pimenta disse...

o teu último verso traz-me à memória o rompimento do brial (manto) sob as avelaneiras, nas cantigas d'amigo.
um abraço!