quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

447 - quando o astro se descola da órbita

tudo finda aqui na mão que estrago
a dádiva que renego a cada trago
o beijo e o arroubo na mesma boca
o cio consumindo meu pouco dia
o fastio na fração de cada segundo
e o incessante frio a me mastigar

19 comentários:

Sandra Gonçalves disse...

Tudo finda, quando o amor já não brilha ao luar...Bjos achocolatados

Everson Russo disse...

Antes que tudo termine em pó,,,temos que amar e amar...abraços de bom dia amigo.

Unknown disse...

As metáforas fizeram sua parte. Mas é sua a arte de renegar a dádiva a cada trago!

Beleza!

Beijos, poeta MIL!

Mirze

Batom e poesias disse...

Nada nunca é suficiente para aquecer? Que chegue enfim o verão.

bjs

Rossana

Gustavo disse...

E o findar tbm faz poesia. Bravo!

Abraço!

Zélia Guardiano disse...

Hum...
Astro deslocado da órbita, é complicado!
Até que se realinhe, até que reencontre sua antiga posição no espaço, é difícil...
Agora, facílimo, é você me encantar com sua poesia, Assis!
Grande abraço.

Ana SSK disse...

Descolado da órbita...
Desolado da órbita...

leonor cordeiro disse...

Estou longe da internet pois sofri um acidente que resultou em queimaduras no meu corpo. Logo que me recuperar completamente voltarei a visitar meus queridos amigos.
Grande abraço!
Com carinho,
Leonor Cordeiro

lula eurico disse...

Metáforas, metonímias, rodopios de imagens de um eu-poético surpreendente e cheio de memórias.

Achego-me ao teu espaço com a agradável sensação que antecede o deleite intelectual, certo pasmo lírico, a ad-miração...

Grato, Poeta.
Acompanharei os 1001 e mais que o teu estro nos mandar...

Wanderley Elian Lima disse...

Oi Assis
Tudo finda. Ainda bem...
Abraço

Ingrid disse...

Querido Assis,
falta de por aqui estar..

E no findar a renovação..
Que venha!
Beijos.

Cris de Souza disse...

ah, um cobertor de estrela...

beijo, querido assis!

Lívia Azzi disse...

Deslocar da órbita pode culminar em novos caminhos...

Beijos!!

Lau Milesi disse...

Volto a dizer que o poeta passeia lindamente pelas metáforas. Só esse título já é um soneto. Quanta sapiência! Benza Deus!!!

Um beijo, Assis.

Eder disse...

Ai, e essa vontade irresistívelde mais rima que, não sei, mas é tão essêncial...

Fã incondicional, Assis...

Lou Vilela disse...

De uma forma ou de outra, tudo finda. Lindo, como sempre!

Cheiro

Lua Nova disse...

O caos, sem destino e lugar... "e o incessante frio a me mastigar".

Ui, de arrepiar!!!

Que 2011 lhe venha entre mares, cambraias, finas redes... muitas realizações, sucessos e alegrias e muita inspiração, meu caro.
Foi um presente ter conhecido vc este ano e em 2011 continuarei por aqui, fielmente.
Beijokas e meu carinho.

Jorge Pimenta disse...

por que há sempre a fatal tentação de descolar as órbitas dos astros e não de apontar às órbitas a responsabilidade pela perda dos seus astros?...
um abraço cósmico, caro assis!

Anônimo disse...

Gostaria de conhecer sua página no facebook, poeta. Mas não consegui acessá-la.
É privativa! ? Só para convidados?
Bom dia .
Um beijo
( Lea Virgílio de Caldas)