é estranha esta tarde que se avizinha
pois do que sei não garanto certezas
vago de bem e mal de mão em mão
o tempo urge na caligrafia das unhas
areia e pele riscam em porto e pouso
tudo faço e refaço para soar estranho
deleite para brisas e raros pássaros
já não comando as pernas e passos
em única mirada os cabelos cansados
16 comentários:
camarada Assis dá uma espiada no poema que acabei de escrever
um poema muito semelhante melodicamente igual
ao seu poema.
você dá a nota.
abraço imenso.
Que esse poema seja o repouso das pernas e passos cansados em paz...abraços de bom dia.
a estranheza deveriamos abraçar, para não cansar-mos do diferente. cada poesia tua reflete algo. Beijos!
Gostei muito, mas será que entendi?
:)
bj
Rossana
Ninguém garante certezas. Quem tem certeza perde a oportunidade de aprender.
Grande abraço
Certezas, quem as tem, meu querido Assis?
Eu só tenho uma: você é magnífico poeta!
Abraço bem forte...
Assis estou conhecendo seu blog hoje, adoro poesias e quantas encontrei por aqui!
Um abraço
O homem será sempre incompleto e angustiado pois é um condenado à liberdade, à carência e às escolhas...
Um beijo!
Lindo.O título, então...Mas não canse nunca de escrever. Eu nunca cansarei de ler seus poemas, tenha certeza.
..."vago de bem e mal de mão em mão
o tempo urge na caligrafia das unhas
areia e pele riscam em porto e pouso.." D + .Sublime.
Um poema dentro de outro.
Beijo, poeta Assis.
As contraposições dão uma sentido fantástico, Assis.
Abraços!
Não há nada que saia da sua escrita que não seja o mais poético e dilacerador verso.
Beijo.
grande assis!
estranhamentos são tão familiares...
beijo, querido.
assis, as tardes são das coisas mais estranhas de que tenho conhecimento.
ja pensei qm escrever alguma coisa sobre as serventias da tarde...
cê resolveu meu teorema.
ASSIS!
Acredito! É tamanho seu talento que há deleite nas brisas e pássaros.
Mas deve ser cansativo a obrigação diária de construir.
Beijos, poeta MIL!
Mirze
não existe balança que nos diga o peso de uma vida
beijos
Laura
amigo assis, se os olhos e os cabelos se encontram cansados, ousarei perguntar pelo estado do coração?...
um abraço vivo!
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