Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
441 - tocata l’après-midi
adormeço entre vulcões serenados
sou peça antiga de um cálido museu
onde cinzas se fecharam em solidez
não há mais portais a serem vencidos
flui lentamente o ontem que não se fez
Poeta Assis, só o belo título já se pode visualizar uma minissérie. Muito lindo !!! Mas achei triste...e lembrei que li uma citação de Octavio Paz que diz :"Cada leitor procura algo no poema. E não é insólito que o encontre:já o trazia dentro de si". Desejo a você e à sua família uma noite de Natal de paz, alegria, harmonia...e poesia.:)
"flui lentamente o ontem que não se fez"... o tempo, mesmo contrafeito, flui: vagaroso, pasmaceiro, bocejante. o que sobra do que não se fez? apenas o peito estilhaçado sobre a vidraça. é sempre esta a música... mas, mesmo cansado, quem dispensa os seus acordes? um abraço!
zé de assis, o ontem nunca se faz. ele foi feito. o passado, disse belchior, é um roupa que não nos serve mais. e eu sofro demais com minhas calças pega-frangos... amarrada com embira... esse sorriso blasè...
14 comentários:
Mas que se faça o hoje...Bjos achocolatados e um feliz natal .
E do ontem as cinzas vulcânicas espalharam versos assim. Gosto muito da sua escrita.
Abraços!
O ontem se fez em cinzas pra renascer o amanhã...abraços de bom dia ...
Poeta Assis, só o belo título já se pode visualizar uma minissérie. Muito lindo !!!
Mas achei triste...e lembrei que li uma citação de Octavio Paz que diz :"Cada leitor procura algo no poema. E não é insólito que o encontre:já o trazia dentro de si".
Desejo a você e à sua família uma noite de Natal de paz, alegria, harmonia...e poesia.:)
Um beijo pra você, Assis.
"o ontem que não se fez"!
bárbaro Assis!
beijos
Assis,
E que tudo se faça ...
Feliz Natal !
Bjo.
daqui sinto a nostalgia que nos deixa ficar o poema, aquilo que deveria ter sido e nunca foi.
Beijos
Laura
Bom de ser poeta, Assis, é essa possibilidade de ser tantos. Hoje, nehum portal a ser vencido; amanhã, muitos novos portais (e poemas) certamente.
Beijos, querido. Ando adormecendo entre vulcões em plena erupção!
"Flui l e n t a m e n t e o ontem que não se fez!
Caramba! Lindo D+++++
Beijos poeta MIL!
Mirze
"flui lentamente o ontem que não se fez"... o tempo, mesmo contrafeito, flui: vagaroso, pasmaceiro, bocejante. o que sobra do que não se fez? apenas o peito estilhaçado sobre a vidraça.
é sempre esta a música... mas, mesmo cansado, quem dispensa os seus acordes?
um abraço!
Sabe, Assis, eu até que gosto das cinzas... elas voam alto; podem chegar onde eu não posso.
Abraços.
^^
P.S.: precisei mudar meu blog! Passa lá quando puder!?
Às vezes nos perdemos entre a nostalgia de um passado que existiu e não foi, e a esperança de um futuro inexistente que será.
Um beijo!
Nostalgia eficaz de poeta. Ah, como preciso dos poemas assim.
Beijo, querido.
zé de assis,
o ontem nunca se faz. ele foi feito.
o passado, disse belchior, é um roupa que não nos serve mais. e eu sofro demais com minhas calças pega-frangos... amarrada com embira... esse sorriso blasè...
e isso dói.
beijo, poeta!
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