Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
sábado, 3 de setembro de 2011
695 - sonata de ausência para tango de bandeira
a vida é ruína, ausência, destroços
desde o dia em que te vi
não parou de pulsar
essa tormenta que atrofia o peito
me socorrem uma tosse, um engasgo
um verso que não esqueço
morto aos trinta e três, trinta e três
entro nesta série de sonatas com aroma a outono pela última: aquela que atrofia o peito, enquanto o 33 não é mais do que um murmúrio arrastado nas líricas engrenagens da vida; do número e da voz apenas sobra a memória... um abraço, assis!
18 comentários:
Uma agonia em versos...
Beijo.
Lendo-te a tristeza parou de pulsar...
Um dia maravilhoso pra você.
Beijo
entro nesta série de sonatas com aroma a outono pela última: aquela que atrofia o peito, enquanto o 33 não é mais do que um murmúrio arrastado nas líricas engrenagens da vida; do número e da voz apenas sobra a memória...
um abraço, assis!
Assis,
poemas que falam de morte sempre nos livram dela.
E os seus são aves que desenraizam as asas das ruínas, e as desdobram, livres, para desbravarem o mundo alheio dos leitores.
Abraços!
E temos que sobreviver dentre os escombros...abraços de bom sábado .
Morto aos trinta e três.
Morto aos trinta e três.
MORTO!!!!!!!
Beijo,poeta!
Mirze
Seu primeiro verso resume tudo, Assis, mago das palavras...
Abraço, querido!
"desde o dia em que te vi
não parou de pulsar
essa tormenta que atrofia o peito..."
Ai!... pulsou no meu peito... que me salve uma tosse... rápido!!
Sempre venho em expectativa ler teus versos... e sempre me surpreendo!
Beijokas, poeta, e um fds lindo pra vc.
tuas sonatas elevam os versos
beijos
Tosse é defesa, salva dos congestionamentos.
Beijos Assis
Assis!!! Adorei o poema! O final é demais...bjo, bjo!
Adorei, espero que o amor lhe mantenha vivo por no mínimo 82 anos, assim como a tuberculose de Bandeira.
...A dor também nos sustenta!
Nada disso, a moda agora é chegar no mínimo aos 100, quando os poemas já serão mais de dois mil.
Beijo beijo.
que maravilha.
que intenso Assis..
beijos..
ruídos, ruínas de som, engasgam de silêncio um verso que esqueço.
um beijo.
o eco do espanto!
beijo, mestre.
Poeta,
Entre ruínas um verso me re-constroi, para tudo ruir novamente. Sempre.Vida de poeta.
Bela tua melancólica poesia.
Beijos carinhosos,
Anna Amorim
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