já não tenho mais silêncios que possam te caber
desfolhei folha por folha o trevo que encontrei
era ciranda de malmequer
arranquei os desígnios por todos os caminhos
as estradas não conduzem, abduzem
é somente sol e poeira embaçando os olhos
os girassóis aguardam mais um arrebol
já não tenho mais silêncios
agora é tumulto e insanidade percorrendo-me
não sei se esqueci de dizer que as horas queimam
nesse fogo-fátuo que ousei te acender
14 comentários:
Muito BOM!
Acender a pessoa no fogo fátuo....
bem, respeito seu gosto, poeta!
Beijo
Mirze
Caramba, poeta!
Que intenso o seu versar: "já não tenho mais silêncios que possam te caber".
Saio daqui totalmente embevecida...
Um beijo imenso!
já não tenho mais silêncios
agora é tumulto e insanidade percorrendo-me
não sei se esqueci de dizer que as horas queimam
nesse fogo-fátuo que ousei te acender ...
UAU!!!!
Bjos
Tristeza, Assis, a ciranda de fogo-fátuo, coisa mais transitória que pode haver...
Lindíssimo poema!
Beijos
Ousar acender o fogo-fátuo, eis um gesto grandioso!
No silencio muitos sentimentos existem...abraços de bom domingo...
adjetivos devem queimar mesmo
olhos de pó.
cada dia mais bonito aqui. deve ser essa a tenência dos bons de pena...né.
abraço.
Quando se perde o silêncio, o tormento grita
Beijos Assis!
reviver do silêncio..da ausência..
beijo Assis querido
Intensidade que cala!
Beijinho, poeta Assis!
Uau, Assis, chegamos cada vez mais longe no poema, e mais perto dos mil e um.
Beijo beijo.
ausência de silêncio na alma é mal de apaixonados e queima peles insanas.
abraço.
Assis, esse é maravilhoso! fez-me sentir na pele e na alma o silêncio, o tumulto, a insanidade, o queimar...e o arrepio que todo bom poema me dá.
beijo
Poeta,
Belíssimo!
Beijos,
Anna Amorim
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