sexta-feira, 23 de setembro de 2011

715 - canção para janis aparecer na janela do sétimo andar

ela me apareceu na sacada como uma pop star
em meio a tantos reluzentes passos
eu a observava vergado por recordações
na distancia insegura de dois corações

nunca nada fôramos
embora houvesse a cumplicidade da pele
nunca nada seríamos
estava no descaminho dos destinos

ela sempre me aparecia bonequinha
flertando com o pôr-do-sol
pondo levitações nos lábios
ansiando por muitos amanhãs

nada havia embora eu fosse
e tudo me trazia a voz em tragadas
madrugadas e blues
na praia de pés descalços

bye, bye, baby, bye, bye

21 comentários:

José Sousa disse...

Lindo!
Ela sempre me aparecia bonequinha!
Elas são mesmo umas bonecas, lindas!

Um abração amigo Assis!

Unknown disse...

LINDO!

Adoro amor platônico e visível assim com esses versos de bye bye love,
bye bye hapyness!

Beijo

Mirze

Universo paralelo disse...

Lindo poema , amei, passando para conhecer o blog, parabéns, beijos

Joana Masen disse...

e ela é o raio da manhã...

bjo!

Wilson Torres Nanini disse...

Assis,

já me disseram que amor platônico é uma espécie de afeto inefável ao avesso.

A compensação talvez não cause tanto estremecimento quanto a fantasia, pois está sempre "no descaminho do destino".

Abraços, grande poeta!

Everson Russo disse...

Ela sempre irá aparecer,,,bonequinha flertando com o por do sol...sensacional isso...abraços de bom final de semana pra ti.

Bípede Falante disse...

Que delicioso, Assis :) Solar apesar da despedida!
beijosss

Celso Mendes disse...

Um blues para cumplicidade da pele e descaminho de destinos. Poderia ser embalado por Janis Joplin cantando do sétimo andar para ser apreciada da areia da praia. Bom se pudesse...

abraço.

Cris de Souza disse...

Aos teus cantares dou - no máximo- um até breve...

Beijo, mestre!

Domingos Barroso disse...

Massa!

é um poema mágico
...

forte abraço,
irmão.

Joelma B. disse...

só suspiro

beijinho azul, poeta Assis!

Tania regina Contreiras disse...

O que nunca será é sempre de uma perfeição incrível: amei, Asis...
Bjos.

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

Um poema sem a costumeira metafísica do nosso Assis, mas repleto de boa lembrança cósmica

Ribeiro Pedreira disse...

Para ler ao som de PÉROLA JANIS do maior roqueiro de Santo Amaro JOSANE PEER.

http://palcomp3.com/josanepeer/#!/perola-janis

Zélia Guardiano disse...

Tem vez, Assis, que só um blues...
Lindo , muito lindo!
Abraço

Jorge Pimenta disse...

nenhum céu que se escreva com o número sete é apenas sonho de astronauta-por-desvendar. todo o caminho se faz por entre as suas estrelas, com pó de cometa e pés de homem.
um abraço, assis!

Vais disse...

Olá, Assis
gostei até deste título, Janis Joplin tem feitiço

e quê que isso heim moço, cumplicidade da pele, nossa nossa

mas os descaminhos dos destinos...

madrugadas e blues

bye, bye, baby, bye bye

beijo

Ingrid disse...

perfeita a tua canção..
ela aparece..
beijo Assis..

dade amorim disse...

Amores assim também não se esquecem

Daniela Delias disse...

Assis + Janis = perfeição rs...juro que a vi na janela do sétimo andar...

Unknown disse...

É quase certo que não li todos os 721 poemas desta série. Mas, dos que li, este é o que eu mais gosto.