repara que na asa do anjo há lentidão
repara que no voo há mais horizonte
repara que no movimento há impulso
repara que o olho é vitima da atenção
repara que a acidez conduz a língua
repara que o norte é sempre direção
repara que o lagarto conduz silencio
repara que no deserto areia mingua
repara que pássaros respiram canto
repara que o desatino tem voz altiva
repara que o espanto liberta o súbito
repara que mote necessita arremate
15 comentários:
Reparei! Principalmente que o espanto [arte] liberta o súbito.!
Grande, poeta!
Beijo
Mirze
Repara o infinito desse mundo de versos contidos de amor...abraços de boa semana.
repara que o poeta no deixa de boca aberta...
beijo, meu querido mestre!
Assis querido, ultimamente tenho tido dificuldade de comentar, mas saiba que estou sempre por aqui ansiosa pelos próximos e próximos poemas/poesias. Beijos!
repara que o bom arremate depende de um belo texto. como este.
para se aplaudir!
abraço.
estado de de atenção que só a poesia proporciona.
Eu sempre reparo todos os seus versos... são profundos...
Beijo imenso!
reparo, Assis, na vastidão que faz nascer os poemas
beijo
Reparei, poeta Assis.
Quem não reparar é doente da cabeça ou não tem "atenção no olho".
"Mediúnico", seu poema.
Muito,muito lindo!
Um abraço.
há momentos em que precisamos de olhos para ver...
abraço!
o espanto liberta o súbito...
liberta mesmo, Assis
e eu me sinto muda diante de ti
beijo
o espanto liberta o súbito...
liberta mesmo, Assis
e eu me sinto muda diante de ti
beijo
ver além ..
teus versos..
beijos Assis.
Reparar em tudo nesses poemas dos mil e um é um must.
Conserta em poesia a sina do olho, a alma da arte, num quase tudo desmancha-dúvidas, atento, inquietante e belo.
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