terça-feira, 27 de setembro de 2011

719 - para quando eu acordar com o vento nos lábios

eu sempre quis oferecer uma paisagem de regato
como naquelas telas de Monet
com as cores mais dissonantes de nenúfares

tu serias a favorita da ponte a lançar-me
dúvidas arquejantes no horizonte
a por cabelos alvoraçados e grisalhos

eu ficaria com a incumbência de te louvar
mesmo quando afastasses esses lábios
e teus sorrisos me fizessem desatino

tu serias nuvem no inquietante caminho
floração de múltiplos quereres
o clarim da alvorada, o despertar da ventania

14 comentários:

Everson Russo disse...

Vento que toca lábios que tem gosto de amor...abraços de bom dia.

Zélia Guardiano disse...

Ah, O Tanque das Ninfeias, meu querido Assis...
Meu Deus! Só você...
Lindo demais!
Bjs

Lau Milesi disse...

Lindeza de poema,tal qual uma vitória-régia.
Um abraço, poeta Assis.

Jorge Pimenta disse...

a aurea mediania: nada em excesso, nada em desarmonia. impossível de outra forma para quem acorda com o vento nos lábios...
abraço, poeta!

Joelma B. disse...

Que idílico!!

beijinho de fã incondicional, poeta Assis!

Adriana Riess Karnal disse...

Assis,
nenúfares, quer palavra mais bela? quer traço mais poético que o de Monet?

Sandra Gonçalves disse...

Nossa amigo poeta...De todos os poemas que já li aqui, esse tem cheiro de amor com primavera.
Lindo demais. Bjos achocolatados

lula eurico disse...

Ah, a favorita...
Também trago alvoroçados os cabelos grisalhos, inquietos os quereres, pela favorita.

Abraço, Poeta.

Unknown disse...

Lindo de matar!

O clarim da alvorada...Nossa!

Beijo, poeta!

Mirze

Domingos Barroso disse...

e as nuvens criam formas
deslumbrantes
...


forte abraço,
irmão.

Daniela Delias disse...

Lindíssimo!!!
Bj

Ingrid disse...

palavras que suavemente nos levam longe..
beijo querido.

Cris de Souza disse...

Louvo a lira!

dade amorim disse...

A previsão de um dia vale um poema com nenúfares.

Beijo, Assis.