outro dia assisti um filme
em que bandeira aparece
fazendo café
bandeira de pijama
depois olha pela janela
vê a rua
já de paletó passeia
com aquele riso de pasárgada
cumprimentando as pessoas
bandeira na lida escrevendo
um poema
que não me foi possível ler
na velha máquina de datilografia
bandeira solitário entre os versos
depois que o filme acabou
pensei como seria bandeira
chegando ao céu
com aquele cortejo de anjos
em alumbramento
11 comentários:
muito bonita esta "sem intenção nenhuma de acontecer", poema.
um beijo de bom dia.
O poeta do castelo
vê o beco, a Glória, a baía,
a linha do horizonte.
O poeta do castelo
vê a Rua da Aurora
a Rua da União
a Rua do Sol
as ruas da sua infância.
O poeta do castelo
vê a Rua da Saudade.
Acontece que bandeira está lendo seu poema e não pode falar. Chato, não é?
LINDO!
Beijo
Mirze
Assizaço,
Cê faz poema - mesmo sem intenção nenhuma de acontecer - e Bandeira entra no céu, sem pedirem licença...
Abraço com intenção de bênção,
Pedro Ramúcio.
Manuel deve estar com um sorriso nos lábios nesse momento.
Beijos
Perguntas que não se pode responder
a não ser imaginando...Gostei e
sorri.Beijinho/Irene
Os que não têm intenção de acontecer são em geral os melhores. E um céu com Bandeira não é um céu qualquer.
Beijo, menino.
Olá Assis
Até os anjos iriam fazer algazarra.
Abração
o anjo moreno, violento e bom - brasileiro - trocaria guarda com o anjo sorridente - deve ter sido assim.
tu, meu caro amigo poeta, não precisas de intenção para a fazer acontecer, ou não fosses tu próprio a poesia.
abraço vivo!
a visão do próprio poema..
beijo querido..
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