quarta-feira, 17 de março de 2010

156 - Cantata em dois sóis

Na dança que ronda teu laço
Quis o permitido encontrar-me
De vento e vestes à paisana
Para sucumbir em sesta e regaço

Deste-me sons, aragens e festas
Curvaste as horas com gentilezas
Foste-me a febre que não cessa
As mãos postadas em signos e nós

8 comentários:

nina rizzi disse...

eu não consigo dizer nada, assis, apenas repetir uma canção:
"porque foste o que tinha de ser"... deveria ser na íntegra.

um beijo.

Moacy Cirne disse...

Poesia de boa qualidade. Aqui. Sempre.
Cantatas. E sóis.

Um abraço.

Mai disse...

A solidão conjugada com beleza.

abraços, poeta

Lou Vilela disse...

Cada vez mais, convenço-me:

Tambores de Santana
ao poeta Assis Freitas

concebeu-se poesia para tocar
a pele do olho que observa;
tímpanos, para operar
milagre das asas.

Lou Vilela



Beijos

J.F. de Souza disse...

me deu calafrios...

Primeira Pessoa disse...

essa sua contagem progressiva tá me deixando agoniado...

tem jeito de fingir que errou a conta e reiniciar lá no numero quinze, mais ou menos?

belo libelo, assis.

Jorge Pimenta disse...

Comentários? Leituras? Interpretações? Palavras? Porquê e para quê, se o que escreves são as próprias sensações?...

Abraço, Assis!

Anônimo disse...

Escrevi um poema de laço que me lembrou esse seu =). Ainda vou postar.

Beijos.