Olhar, cega e obstinadamente, é solitário como amar em silêncio. E ao mesmo tempo é a loucura mais linda e lúcida que se pode cometer. São esses cometimentos que chamo de tudo e nada, e nada importa quando tudo é apenas céu e cegueira.
Amar em silêncio é bem esta solidão de olhar. Amo ler-te. Estou aqui a cada atualização. Posso sentir teu perfume em palavra Assis! Um ótimo dia pra ti.
Penso muito no quanto o olhar pode significar a própria essência da solidão, sentido da distância reconhecida como polaridade, dos perímetros impermeáveis, das perspectivas de olho de pássaro. Não raro vejo a vida como se fôssemos câmeras em travelling registrando a paisagem na qual não podemos nos representar. Talvez haja alguma forma de aprender a fazer com que o olhar participe vivamente da comunidade das coisas se diluindo entre elas. Quem sabe?
25 comentários:
Essa solidão do olhar é coisa louca...abraços amigo e um belo dia.
"A não ser a solidão de te olhar"...
Ai, que lindo!
Verdade, Assis, o olhar amoroso é pura solidão...
Abraço forte!
nem tudo que é olho enxerga e nem tudo que enxerga é olho... taí
abraço!
a solidão de olhar alguém é a mais bonita de todas...
besos
Olhar, cega e obstinadamente, é solitário como amar em silêncio. E ao mesmo tempo é a loucura mais linda e lúcida que se pode cometer.
São esses cometimentos que chamo de tudo e nada, e nada importa quando tudo é apenas céu e cegueira.
cheiros
parece saudade a solidão de olhar alguém amorosamente no silêncio. Versos ternos, mais uma vez divinos!
Beijo
Natural é encontrar-se e perder-se.
A solidão de te olhar é simplesmente magistral, Assis.
Assis!
Doeu em mim! Lancinante!
Mas belíssimo!
Beijos, poeta!
Mirze
entre o olhar sozinho o olhar solitário, único é o foco.
Amar em silêncio é bem esta solidão de olhar. Amo ler-te. Estou aqui a cada atualização. Posso sentir teu perfume em palavra Assis! Um ótimo dia pra ti.
A solidão de te olhar: amei isso!
Beijos,
você encontra imagens que são puro fascinio, assis. olhos de solidão de amar - como isso é bonito. bjo!
Assis,
A solidão de olhar...
O resto é fome de bocas alheias, mermão...
Venho cá e recuo, mas venho de novo e sempre, poeta. O ano inteiro...
Abraço de quase-setembro,
Pedro Ramúcio.
Não ter olhos para nada "a não para a solidão de te olhar"
E como pode ser grande a solidão de um olhar que não encontra outros olhos.
Um beijo
Do certo querer nem a solidão foge!
Abs poeta.
Olhos de sentir, nas pontas dos dedos.
Beijinho.
O vanto traz mais tambem leva.
bjs
Insana
de amores e desamores ninguém sabe mais que os olhos...
um abraço, amigo!
Se esses olhos tivessem língua, talvez nao houvesse solidão...
o.O
Penso muito no quanto o olhar pode significar a própria essência da solidão, sentido da distância reconhecida como polaridade, dos perímetros impermeáveis, das perspectivas de olho de pássaro. Não raro vejo a vida como se fôssemos câmeras em travelling registrando a paisagem na qual não podemos nos representar. Talvez haja alguma forma de aprender a fazer com que o olhar participe vivamente da comunidade das coisas se diluindo entre elas. Quem sabe?
Abração!
essa é a tal maresia no olhar que eu citei...
Bjo!
Reflete fundo, o tal espelho d’água...
o perigo de quando nos roubam os olhos...
lindo poema!
beijo
que coisa mais linda.
Postar um comentário