quinta-feira, 26 de agosto de 2010

318 - rapsódia breve em um dia de abril


de tão natural que fui
esqueci-me dos rostos à ventania
já não tinha olhos naquela época
a não ser para a solidão de te olhar

25 comentários:

Everson Russo disse...

Essa solidão do olhar é coisa louca...abraços amigo e um belo dia.

Zélia Guardiano disse...

"A não ser a solidão de te olhar"...
Ai, que lindo!
Verdade, Assis, o olhar amoroso é pura solidão...
Abraço forte!

Anônimo disse...

nem tudo que é olho enxerga e nem tudo que enxerga é olho... taí

abraço!

líria porto disse...

a solidão de olhar alguém é a mais bonita de todas...
besos

Sueli Maia (Mai) disse...

Olhar, cega e obstinadamente, é solitário como amar em silêncio. E ao mesmo tempo é a loucura mais linda e lúcida que se pode cometer.
São esses cometimentos que chamo de tudo e nada, e nada importa quando tudo é apenas céu e cegueira.

cheiros

Luiza Maciel Nogueira disse...

parece saudade a solidão de olhar alguém amorosamente no silêncio. Versos ternos, mais uma vez divinos!

Beijo

Vanessa Souza disse...

Natural é encontrar-se e perder-se.

Gerana Damulakis disse...

A solidão de te olhar é simplesmente magistral, Assis.

Unknown disse...

Assis!

Doeu em mim! Lancinante!

Mas belíssimo!

Beijos, poeta!

Mirze

Ribeiro Pedreira disse...

entre o olhar sozinho o olhar solitário, único é o foco.

Anônimo disse...

Amar em silêncio é bem esta solidão de olhar. Amo ler-te. Estou aqui a cada atualização. Posso sentir teu perfume em palavra Assis! Um ótimo dia pra ti.

Tania regina Contreiras disse...

A solidão de te olhar: amei isso!
Beijos,

nydia bonetti disse...

você encontra imagens que são puro fascinio, assis. olhos de solidão de amar - como isso é bonito. bjo!

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Assis,
A solidão de olhar...
O resto é fome de bocas alheias, mermão...
Venho cá e recuo, mas venho de novo e sempre, poeta. O ano inteiro...

Abraço de quase-setembro,
Pedro Ramúcio.

Lídia Borges disse...

Não ter olhos para nada "a não para a solidão de te olhar"
E como pode ser grande a solidão de um olhar que não encontra outros olhos.

Um beijo

[ rod ] ® disse...

Do certo querer nem a solidão foge!

Abs poeta.

Anônimo disse...

Olhos de sentir, nas pontas dos dedos.

Beijinho.

Insana disse...

O vanto traz mais tambem leva.

bjs
Insana

Jorge Pimenta disse...

de amores e desamores ninguém sabe mais que os olhos...
um abraço, amigo!

Oria Allyahan disse...

Se esses olhos tivessem língua, talvez nao houvesse solidão...

o.O

Marcantonio disse...

Penso muito no quanto o olhar pode significar a própria essência da solidão, sentido da distância reconhecida como polaridade, dos perímetros impermeáveis, das perspectivas de olho de pássaro. Não raro vejo a vida como se fôssemos câmeras em travelling registrando a paisagem na qual não podemos nos representar. Talvez haja alguma forma de aprender a fazer com que o olhar participe vivamente da comunidade das coisas se diluindo entre elas. Quem sabe?

Abração!

Joana Masen disse...

essa é a tal maresia no olhar que eu citei...
Bjo!

Cris de Souza disse...

Reflete fundo, o tal espelho d’água...

Andrea de Godoy Neto disse...

o perigo de quando nos roubam os olhos...

lindo poema!
beijo

Felicidade Clandestina disse...

que coisa mais linda.