segunda-feira, 30 de agosto de 2010

322 - poeminha em de-composição

sem qualquer restrição
pedra é pedra, sal é sal
nada se agarra à garra

salvo a maresia deste olhar
que me corta de foice
a noite, o amanhã, a eternidade

28 comentários:

Mulher na Polícia disse...

Opa!
Cheguei primeiro...
hehehe

Não é possível fugir da maresida deste olhar. Entregue-se.

(Visual novo no perfil...
huuummmm)

; )

Sueli Maia (Mai) disse...

Concretos e abstatos. No substrato da palavra, o teu poema é picardia. E tudo se compõe e se decompõe e outra vez e eternamente... Você É genial.


Tu me fizeste lembrar João Cabral.

cheiro

Ribeiro Pedreira disse...

olhares contundentes pousam sobre o retiro do mar.

Unknown disse...

Assis!

Forte este "poeminha"! Belo DEMAIS!

Beijos

Mirze

Marcantonio disse...

Para além da decomposição, o olhar irrestrito deste seu poema.

Abração!

Eder disse...

De-composição nada, só o que está morto decompõe-se. O 'poeminha' está bem vivo, latente..

Parabéns, Assis!

Joana Masen disse...

E Assis é Assis, sem igual. Todos os dias em doses homeopáticas.

Oria Allyahan disse...

Que olhos, an? Esses olhares de maresia, nao sei nao, viu!? Rsrsrsr...

Amei o poema! Lindo.

^^

Lau Milesi disse...

Sem qualquer dúvida, você é "o poeta" que brinca com as letrinhas. Genial!!!E lindinho quando você diz:
..."salvo a maresia deste olhar
que me corta de foice"
Um abraço, Assis.

Lua Nova disse...

Vir aqui é uma viagem... Faz alguns versos que não venho e lendo-os, apazíguo-me, navegando nos sentidos e cores das palavras.
Sair daqui me deixa triste... "tudo agora é norte e sem destino..."
Beijos, meu caro amigo poeta.

Tania regina Contreiras disse...

Seus poemas fertiizam-se uns aos outros, Assis. Deste nascerá o 323, e eu aguardo ansiosa por cada cada manhã de versos seus.
Beijos,

Jorge Pimenta disse...

por que tudo razão, na generalidade das coisas, tudo é o que é?... mas, pela lógica inversa, por que motivo nas razões do afecto nada é o que parece?...
ironia imensa esta, verdade?
sabes em que acredito piamente? que a eternidade só existe dentro do olhar... arrecadação da foice.
um abraço, poeta das in.quietas.acções :)!

Rafael Castellar das Neves disse...

Opa!! Isso foi muito bom!! Carregado e bem proposto!!

[]s

Domingos Barroso disse...

Juntando a realidade
das coisas: um toque
do que não é breve.

Um poema que fascina
por sua disposição.

Forte abraço,
camarada Assis.

Luiza Maciel Nogueira disse...

Maravilhoso Assis! Poema pé no chão, olhar na maresia e eternidade. Cada vez melhor!

Beijos querido!

Daniela Delias disse...

Ah, Assis. Como é presente essa sensação de estar frente ao trovador... Poeta querido, sem palavras pra descrever o quanto tuas palavras me tocam! Bjos!

Lídia Borges disse...

A maresia de um olhar pode decompor qualquer poema.

Gosto da musicalidade e da precisão.

Um beijo

nina rizzi disse...

corta e salva.

Sandra Gonçalves disse...

Corta a alma mas não fere o coração.
Bjos achocolatados

Insana disse...

lindo

bjs
Insana

Gerana Damulakis disse...

Eu pretendia escrever exatamente o que Tania escreveu (isto ocorre muito, devemos ser parecidas).
Os poemas de hoje puxam por poemas dos amanhãs. Será um livro maravilhoso!

Andrea de Godoy Neto disse...

o olhar que corta, poda, faz brotar...

maravilhoso, assis!

beijo

Everson Russo disse...

E que essa eternidade seja amor e paz...abraços de bom dia.

Anônimo disse...

Olhos de ressaca? =)

Beijo.

J.F. de Souza disse...

olhar é olhar. =P

Úrsula Avner disse...

Olá poeta,

belo olhar metafórico grafado em versos... Um abraço.

ErikaH Azzevedo disse...

Olhar marejados de tanto (a)mar!

Bjooooo!

Erikah

Cris de Souza disse...

Íris da fera!