quarta-feira, 11 de agosto de 2010

303 - Improviso para punhal e nostalgia


Não há entrega
Convivo só com esses enigmas
Há muito sou erva daninha
Do meu próprio pasto

21 comentários:

Everson Russo disse...

Jamais devem acabar os enigmas da vida,,,senao vao se com eles a inspiração...abraços de bom dia.

Marcantonio disse...

Quando os nossos próprios enigmas ou ânsias de retorno, se tornam parasitas de nos mesmos.

Abração, Assis.

Cris de Souza disse...

Improviso fatal, imagina se elabora...

Beijos de bom dia!

Zélia Guardiano disse...

Assis
Você não pode imaginar quão grande foi minha identificação com estes seus lindos versos...
Grande abraço, amigo!

nina rizzi disse...

o homem é seu próprio algoz. abra as mãos, assis, e faça o que diz: deixe partir e chegar. entregue-se.

te beijo.

Unknown disse...

Só não concordo com aa erva daninha!

A humanidade inteira cabe nesse poema. Eu também.

BELO DEMAIS!

Beijos

Mirze

Jorge Pimenta disse...

caro assis, como a poesia desenhada com os contornos da noite pode ser friamente bela... friamente bela e... realista. quem não se sente/sentiu já erva daninha no seu próprio pasto?...
um abraço, poeta!

Primeira Pessoa disse...

essa vocação rapineira, nós, homens lobos de nós próprios... belo libelo, assis...

e a selemano? gostou?

abs,
r.

NãoSouEuéaOutra disse...

Erva Daninha, também tem suas propriedades curativas. Como a serpente, seu veneno mata e cura! Mas há entrega, pois deixa que seja pasto da sua própria erva daninha... risos!! Ah, o que os versos nos fazem... falam tão mais alto que nós mesmos!!

ps...é ótimo que seja magrinho, desde que o cigarro não exista!!

Um grande abraço

Lídia Borges disse...

Um improviso curto intenso e enigmático...

Como arrancar a erva daninha sem danificar o pasto?

Gostei muito!

L.B.

Luiza Maciel Nogueira disse...

hum sei, erva daninha que pode ser medicinal...:)

bjs

Tania regina Contreiras disse...

Às vezes, Assis, percebo-me tal e qual: erva daninha nas minhas paisagens!
Beijos,

Anônimo disse...

Às vezes arranco algumas rosas, e deixo os matinhos.

JB disse...

Erva daninha que nasce para nas palavras aguçar o olhar e nesse pasto é desejo de descoberta por ser diferente, um enigma por desvendar alimentando-se da necessidade de poetizar!
Onde estaria o enigma da vida... se todos fôssemos iguais?

Gostei do seu espaço e dos seus poemas!

Abraço

Gerana Damulakis disse...

Muito bom, desde o título.

Batom e poesias disse...

"A erva daninha brota espontaneamente em local e momento indesejado e pode interferir negativamente na agricultura"

Definitivamente, não é esse seu caso!

bj
Rossana

Sueli Maia (Mai) disse...

E eu, tanto rumino quanto pasto.
Há tanta poesia no abôio...

Ô Djáxo... Ê vida de gado...

cheiros

nydia bonetti disse...

no pasto seco das minhas angustias, ervas daninhas proliferam.

tão bom ter ler, assis. bjo.

Anônimo disse...

Dá gosto morrer assim!
Beijos

J.F. de Souza disse...

deixei de visitar
as terras mais longínquas
as construções mais antigas
da minha história

tudo que ficou
para trás
sinto vontade
de destruir

Curiosa da Vida disse...

Querido !!!!
prazer tê-lo entre os 'meus' ...
gosto muito do que fazes com as letrinhas, acho que já o disse ..
beijos