Durmo, sonho enquanto se acendem luzes no sono
Também há mãos que tateiam restos de silêncios
O que houve do outrora transmuda-se em sinfonia
Nas retinas da melancolia que empalidece os muros
Tenho hábitos de navegar na noite os teus cristais
Como cavalgar estrelas e outras montarias celestes
Mas de vez em quando me toma de medo a fantasia e
Recolho-me frio as pálpebras que sobejam mansidão
19 comentários:
Navegar na noite e se perder nessa via lactea de amor e sonhos...abraços amigo e uma bela semana pra ti.
Lindo começinho de agosto para ti...
Beijoooo
"Tenho hábitos de navegar na noite os teus cristais / Como cavalgar estrelas e outras montarias celestes"
imagem perfeita, amigo!
ótimo improviso.
Assis, que poema perfeito! Essa imagem de cavalgar estrelas e outra montarias celestes é simplesmente maravilhosa.
(Este poema me lembrou o Jorge Pimenta ;)
beijo
É, perfeito, preciso divulgá-lo, ele le(a)va minha alma.
Está no meu Facebook hoje.
Beijinho.
Esse improviso é fatal(mente) belo!
Imagens impressionates, nos tomando por inteiro.
Beijo-te!
Muito bonito apesar de improviso!
Medo e fantasia - mistura que estraga-prazer principalmente de poetas.
Beijos
Mirze
Que improviso, amigo meu!
Belíssimo!!!
Abraço enorme para ti...
Sinto-me a navegar em versos longos.
Preciso, insone (embora sonho),
conciso e mágico.
Forte abraço, meu camarada.
Muito belo...Bjos achocolatados
noite.
breu...
às vezes recuso-me, ausente de luz que sou, a acreditar que a tela com que pintaram a vida é azul.
e é aí que "Recolho-me frio as pálpebras que sobejam mansidão "...
bonito, da pituba.
mas escuro.
Gosto dessas "mãos que tateiam restos de silêncios".
Beijos!
Ficou bem bonite, Assis, gostei bastante dessa parte:
"Tenho hábitos de navegar na noite os teus cristais
Como cavalgar estrelas e outras montarias celestes"
Abraço
Improviso é palavra enganosa, pois aqueles feitos por mestres tem acabamento perfeito de obra pensada, cuidada, como aqueles de Schubert que você mencionou. Ou esse seu.
No cavalgar pelo firmamento, em fantasia, às vezes deparamos vãos de vertigem infinita e medo que só sossegam e silenciam nesse recolhimento familiar de pálpebras. Belíssimo!
Abração, Assis.
ah que sonho tão sensível, tão bom!
:)
bjs
Coisa mais linda isso!
"De dia lágrimas, à noite - amantes"
É tão bonito o cuidado que tens com a palavra...
Força e delicadeza se mesclam aqui.
cheiros mil
Imagens arrebatadoras! ;)
Beijos
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